Friday, May 28, 2010

Refletir comendo waffles

Enfim, é com muito orgulho, um pouco atrasado, e com muito trabalho (criativo,desenvolvedor e convidativo para novos autores, rs) que eu lhes digo, o Flefletindo completa 1 ano de existência. Na verdade completou da 03 de maio, porém resolvi aproveitar que farei algumas modificações na maneira de postagem, bem como a divulgação do blog, para também comemorar tal data, poucos são os blogs que sobrevivem tanto tempo. Principalmente não-comerciais.

O Flefletindo começou em uma brincadeira e uma pequena idéia de blog para textos (não exatamente poéticos) e conteúdos diversos. A brincadeira no caso traz o nome ao blog, que veio justamente em uma conversa de msn, após um erro de digitaçãoda Nathália Santos (que já foi autora do blog também), da palavra refletir que saiu como "flefletir". A partir daí, nessa mesma conversa decidimos criar um significado para o verbo refletir, surgiu então o 'refletir comendo waffles', uma insanidade e, de certa forma, um significado interessante para essa palavra.

O blog surgiu no dia 03/05/2009, com postagens satíricas e algumas inúteis (que aliás podem ser vistas no historico do blog), o blog surgia como algo pessoal, humoristico e poético ao mesmo tempo (devido ao meu interesse em escrever poesias e prosas).Com o tempo, o Flefletindo foi se adaptando mais ao molde de 'blog poético', devido a situações ocorridas em minha vida, ou mesmo idéias de textos que eu escrevia em forma de poesia, o blog então perdeu o status de humorístico, mas continuou pessoal (devido a alguns desabafos pessoais), mas conforme mais tempo foi passando, o blog se tornou, enfim, somente poético. Um blog de poesias.

Vários autores já passaram por aqui (digo vários porque em um blog que quase não tem comentários passar 7 autores, é de certa forma uma grande quantidade), dentre melancólicos e otimistas, simplistas e enigmáticos...todos escreviam de formas diferentes. O que é atualmente a idéia da reformulação do blog.

Tal reformulação consiste no seguinte:

Primeiramente novos autores farão parte daqui, por enquanto nosso blog consiste de 4 autores, porém só dois escrevem periodicamente (na verdade não exatamente periodicamente, mas assim será daqui pra frente), todos os autores farão poesias/prosas de modos diferentes, não como uma imposição, mas porque são autores que escrevem diferentemente entre si. Os autores que já não postam nada a algum tempo serão retirados do blog para a entrada de novos, no caso uma autora está de certa forma confirmada, faltando apenas ajeitar corretamente o Flefletindo.

Após acertarmos os autores, as datas de postagem não terão uma regra no sentido de ordem de postagem de autores, mas irá obrigatoriamente ter um post a cada "x" dias, independentemente de quem postar. Outro autor não poderá postar no mesmo dia em que um certo autor colocou algum texto no blog, tendo assim que esperar até o próximo dia de postagem. Faço isso para uma melhor organização do conteúdo do blog.

Por último teremos que divulgá-lo, temos poucos comentários pois de certa forma o blog nunca foi bem divulgado, sempre apenas em formas convencionais como twitter pessoal, orkut pessoal ou mesmo MSN pessoal, isso trás uma certa quantidade de leitores, porém não temos como saber, caso não tenhamos comentários. Seria o caso de procurar grupos de discussão de poesia e divulgar o blog lá, ou no caso fazer parceria com outros blogs (entrariamos na publicidade, mas possivelmente essa será a ultima maneira a se tentar, o blog continua não tendo interesse comercial).

Creio que essas maneiras farão do Flefletindo um blog mais visitado e com bom conteúdo.

Parabéns a todos os autores que passaram por aqui, vocês me ajudaram a fazer esse blog sobreviver até hoje.

Thursday, May 27, 2010

Interlúdio

Vide a vida sobre a sombra
Cante a morte, musica rodeia
Luz nos olhos de quem semeia
Mais um sonho que te assombra

Espanto em lágrimas e velas
Espante tuas mágoas sem recuar
Ignore teus medos, mas cautela
A realidade continua a sondar

Vide a morte sob a luz
Cante a vida sobre a mesa
Derrame o sangue da realeza

Esconde tua espada sob a cruz
Enfrente teus medos, volte a lutar:
Já está na hora de voltar a amar

Wednesday, May 26, 2010

O sábio e a realeza

Das marés perdidas num sonho profundo
misturadas com granizo, que do mar
se faz ver e querer, junto
ao abismo de um verbo, amar.

Pois já viverdes de sonhos tanto.
Um pouco mais a ter-lhe a calma
de um corpo celeste, eres santo
de um demônio com fé e alma.

Te vejo um sábio ignorante.
Um poeta mais do que marcante
de indivualidade pessimista

Porém também penso ver-te trovejando
a esperança enrolando-se a um manto
cuja realidade nos avista.

Wednesday, May 19, 2010

rascunho.

Eu só escrevo sentimentos
jogados ao vento, ao relento.
Só escrevo melodias
das mais belas canções, harmonias
sem realidade, que me deixam sonhar.

Eu não escrevo sobre o real.
O que faz sentido, o que é...
sob alma, sob vida, morte e fé
em nenhum deus, mas esperança.

Já escrevi sobre alegria,
um sentimento maior que todos.
O amor, naquela ex harmonia
que eternamente em mim se guarda.

Já me arranquei a poesia.
Tentei ser o que não sou,
lutei contra o meu verdadeiro ser.
E agora, não sou mais nada.
Nada que sei dizer.

Eu só escrevo o desespero,
a agonia e todo aquele medo.
Só escrevo poesia
de um poeta mal feito.

Monday, May 17, 2010

desabafo simples, simples desabafo

é da confusão que se faz o real, o palpável...é da confusão que chego a um consenso de que não sei mais o que sou, não sei para onde vou e nem sei meus próprios sentimentos. Se é para fazer de mim um louco, que se faça de uma vez, numa bela noite eu veja um anjo ou luzes piscando em meus sonhos, que eu enlouqueça de vez, possa ver o mundo com os olhos de um louco que não quer mais nada da vida senão viver da própria loucura.

Se não me encontro em meus sonhos, em meus caminhos, se não choro mais ou digo e faço coisas sem sentido...não é porque não ligo, não é porque sou indeciso, mas de mim, das minhas certezas absolutas nada sobrou, eu quis sonhar, eu quis viver de um sonho e todo ele desmoronou-se na minha frente. Além da arte de decepcionar pessoas, da qual estou me tornando basicamente um Michelangelo ou um Leonardo da Vinci, na lógica de meus pensamentos sem lógica.

Não é romantismo, mas também não é realismo. Se trata da confusão de uma mente cansada de sempre voltar-se aos mesmos pensamentos tristes, mas que não tem um tijolo que seja para formar novos pilares e reconstruir tudo, pois a confusão que se fazia antes, do medo...ah medo, medo de perder tudo, medo de decepcionar todos, medo de ficar só. Todos eles concretizados em minha frente, absolutamente todos, pois para se sentir só não é necessária a falta de bons amigos, e sim a falta de um cobertor humano que esquente o meu ser, uma pessoa que dentre todas faça mais sentido que tudo, falta sim...ah falta, e além da mente...o coração também enlouqueceu. Como se já não bastasse todos os medos e as inseguranças, agora há também a ferida, que já não sangra mais, mas que se cutucada jorra sangue como uma veia cortada por um suicida qualquer. E o suicida sou eu.

E dentre toda essa confusão de corpo, mente e coração aqui estou...me servindo de meu próprio pilar, me apegando ao fútil e desnecessário, brigando contra tudo o que eu acreditava anteriormente. E novamente com medos, os meus medos...a minha insegurança. A falta de acreditar em mim mesmo.

Eu só quero não decepcionar mais ninguém.

Friday, May 14, 2010

começo do fim, fim do começar.

Se tudo se foi,
tudo voltou a ser como era
não há porque grudar-se ao passado.
Voar para outros caminhos,
subir outras montanhas.
Vamos voltar para o começo?
e o que passou já foi
e o que foi já não é mais
respirar, inspirar...
continuar a andar.
E no caminho deveremos voltar,
o começo é sempre o final
e o fim nos mostra um novo começo.
O maduro se faz da decepção.
Vamos voltar ao começo?
o começo de um novo fim
e o final de um antigo caminho.
Um dia há de acertar
e talvez o caminho não tenha final,
ou talvez seja o fim de novos começos.

Tuesday, May 11, 2010

a morte do poeta

Do poeta não se sabe onde tira-se inspiração
não olha a uma flor que seja, um sonho,
um rosto que veja com sentimento de paixão.
Somente vê a vida, apático, sem sentimento
mas com emoção ao mesmo tempo.

Precisa de algo? Não, nenhum amor, nenhuma flor
nenhuma ilusão, tua vida é como um porão
que precisa de uma limpeza, para que enfim
se veja o que de bonito há por dentro.

A mais pura reflexão, dos sentidos
mudança constante do que pensar
o ex poeta pensante, que insiste em lutar
para manter-se vivo e ter,
do sofrimento vivido, a sua inspiração.

Deste poeta que luta contra si
já não há mais vestígios de revolta,
nenhuma chance da reviravolta.
A morte do ex poeta melancólico
já é dada como certa, e nada
há de impedir a sua meta.

É tão simples o que se diz
do poeta cuja única meta
é ser, enfim, feliz.

Saturday, May 08, 2010

Fera e o seu criador

A mente errada, a mente errando
coração ainda ferido,exalando ódio.
Sim, ódio do que antes fora amado.
Mas o que seria o ódio,
senão o amante do amor?

Jamais hei de perdoar, pois
qual flor de subito amor,
qual fera causadora da dor
há de perdoar o seu criador?

Sunday, May 02, 2010

de mente contra mente.

Sim, novamente a mente de intensa metamorfose.
Muda, mudam-se, muda-se tudo e todos.
A luta intensa da mente contra si mesma,
a luta intensa do presente e passado
do 'seguir a vida' e do 'voltar ao começo'.
Tudo isso não passa de adereço
da cabeça confusa, cabeça embriagada
que, sem beber uma só gota, sofre consigo mesma
a trilha da mudança, e nessa andança
se perde no caminho, trava imensas batalhas
de dragões imaginários, demônios do passado
que sempre voltam a lhe assombrar.
Todavia a culpa é de si mesmo,já que
não sabe aonde andar, não sabe o que escolher,
mas não quer mais se submeter
à mesma escolha, os mesmos erros e acertos
que um dia, em sua escura e luminosa vida
se fizeram. Abriu-se a ferida, de dor e prazer,
de ódio e meu bem-querer,
mas é duro ter que escolher, e saber
que o porque de tantas coisas, foram futilidades.
Erros acertados e acertos errados
de uma redundancia sem limites,
de toda a experiência vivida nesse corpo e coração.
Mas, dessa mente confusa
só sobrou a poesia.

Applesauceless Week

Lately the nights have an added sparkle, like you could, with your smile, just brighten a whole townhouse. Clean energy for everyone around ...