Flor que se cheira, perfume não se esquece.
Mulher traiçoeira, que corpo não se merece.
Flecha certeira em papel sem valor.
O poeta da cor, o poeta do amor.
Poeta escreve com mãos já cansadas.
Menina padece, se diz apaixonada.
Poeta esquece
do livro, da cor, do poema incompleto.
Vive em poucas palavras o seu grande amor.
Ele voou.
Se enxergou, se reergueu, reencontrou...
E da menina fez sua rainha.
Botou-a em um pedestal e a venerou.
"Poeta não sou, poeta sou eu?
Se esse romance não foi eu quem escreveu?"
Foi Deus, foi Iemanjá, foram todos os santos,
da terra, do fogo, do mar e do ar.
Trouxeram em um manto menina princesa para cuidar.
Doou-lhe afeto, doou-lhe o espírito,
pediu sua alma em casamento.
Disse que não era rico, mas que iria ficar,
pois menina anjo, que chegou do céu como estrela cadente,
tem suas asas quebradas para cuidar.
O poeta, como em um sonho impossível de escrever em papel e caneta,
criou suas asas e voou com sua menina.
Nunca mais poesia, nunca mais versos incompletos,
poeta agora é servo e amante de um sonho real.
Wednesday, January 09, 2013
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Bom, como eu não sou uma especialista, é claro que vão ter algumas falhas no post, mas o que vale é a intenção \o/ 1º Se você resolve pintar...
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