Wednesday, May 19, 2010

rascunho.

Eu só escrevo sentimentos
jogados ao vento, ao relento.
Só escrevo melodias
das mais belas canções, harmonias
sem realidade, que me deixam sonhar.

Eu não escrevo sobre o real.
O que faz sentido, o que é...
sob alma, sob vida, morte e fé
em nenhum deus, mas esperança.

Já escrevi sobre alegria,
um sentimento maior que todos.
O amor, naquela ex harmonia
que eternamente em mim se guarda.

Já me arranquei a poesia.
Tentei ser o que não sou,
lutei contra o meu verdadeiro ser.
E agora, não sou mais nada.
Nada que sei dizer.

Eu só escrevo o desespero,
a agonia e todo aquele medo.
Só escrevo poesia
de um poeta mal feito.

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