Vejo muito do House em mim.
Não pelo sarcasmo, não pelo gênio da medicina, mas pelo ser humano escondendo-se dentre vícios, escondendo o sofrimento que sente, e o que não sente. Vejo muito dele em mim nos momentos que uma personalidade orgulhosa transforma-se em prol de quem se ama, sacrifica-se.
E como com ele, todos os sacrificios são em vão, toda a luta para que a felicidade ocorra, para que o vício seja em ser feliz e não em uma droga ou trabalho qualquer. Tudo isso não dura mais do que a alegria ao se sentir bêbado em um prazer repentino com qualquer outra distração, nada disso adianta mais do que esconder-se dentro de uma profissão, dentro de qualquer outro pensamento que o leve daquele lugar sujo e miserável.
Não é uma pessoa desconfigurada, fracassada, somos todos nós, de uma forma menos agressiva, mas igualmente egoísta. Que muda ao se apaixonar, e volta mais forte quando tudo dá errado. Assim como ele, temos nossos vícios, nossas fraquezas, nossa insistência em permanecer infelizes, em nos grudar em qualquer coisa que faça-nos esquecer do que realmente importa. E assim como ele, fracassamos em toda tentativa de mostrar que não precisamos de mais ninguém.
Só queremos ser menos miseráveis, menos dependentes de nossos sentimentos.
Somos, como House, filhos de um fracasso, tendendo ao suícidio, não físico, mas mental.
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