O que eu quero é gritar.
Quem eu quero descobrir?
Eu quero mais me divertir,
Quero meus sonhos perlumbrar,
Quero minha alma evoluir
E meus caminhos alcançar.
O que eu espero é o sucesso.
O que eu quis é a solidão.
O que eu quero é o amor
E nunca quero dizer não.
Da minha pele sai rancor
E meu coração a compaixão.
Pois bem, eu luto até morrer,
E nunca faço coitadismo.
Eu não paro de correr,
Não sou feito conformismo.
Pulo pontes e obstáculos,
Nunca caio em um abismo.
Não sou feito só de carne,
Muito pouco só de espírito.
Reconheço o meu charme,
Mas tampouco meu juízo.
Mesmo que a rima desmaie,
Fuja da métrica querida.
Tenho alma, tenho fome,
Tenho sede da minha vida.
Monday, January 31, 2011
Thursday, January 20, 2011
Queda livre
Eu sinto como se não houvesse amanhã.
Eu quero uma nova heresia, toda a alma curada, toda alma com vida.
Dedilhar nas vozes solitárias cobertas de um pano representando o medo.
E desse medo faço a vacina, dessa vacina me faço novamente.
Como quem não espera nada recomeço a pensar, a tentar e a me esquivar de meus problemas.
Sou reflexo apenas do que passei a ser.
Nada além do que eu posso dizer, em um simples poema escrito de olhos fechados.
Porque esses olhos representam a minha realidade, escura.
Mas essa poesia me representa como um todo, como um nada, como um só povo. Uma só estrada.
E, sob notas de uma melodia cativante, lembro que meus sonhos estão a um passo de mim.
Estou a 2 mil metros de altitude, mas não tenho asas pra voar.
Se o salto ao desejo não alcançar a altura necessária apenas caio em um abismo.
Mas não olho pro chão agora. Agora não...
Nada me faz ter medo, nada me faz querer desistir.
Ninguém vai me parar agora, ninguém muda o que penso agora.
Porque antes eu era apenas uma mente sem uma alma.
Hoje sou mais alma do que mente.
Mais sol, menos lua.
Eu sou hoje, o que procurava ser ontem.
E o que procuro melhorar amanhã.
Eu quero uma nova heresia, toda a alma curada, toda alma com vida.
Dedilhar nas vozes solitárias cobertas de um pano representando o medo.
E desse medo faço a vacina, dessa vacina me faço novamente.
Como quem não espera nada recomeço a pensar, a tentar e a me esquivar de meus problemas.
Sou reflexo apenas do que passei a ser.
Nada além do que eu posso dizer, em um simples poema escrito de olhos fechados.
Porque esses olhos representam a minha realidade, escura.
Mas essa poesia me representa como um todo, como um nada, como um só povo. Uma só estrada.
E, sob notas de uma melodia cativante, lembro que meus sonhos estão a um passo de mim.
Estou a 2 mil metros de altitude, mas não tenho asas pra voar.
Se o salto ao desejo não alcançar a altura necessária apenas caio em um abismo.
Mas não olho pro chão agora. Agora não...
Nada me faz ter medo, nada me faz querer desistir.
Ninguém vai me parar agora, ninguém muda o que penso agora.
Porque antes eu era apenas uma mente sem uma alma.
Hoje sou mais alma do que mente.
Mais sol, menos lua.
Eu sou hoje, o que procurava ser ontem.
E o que procuro melhorar amanhã.
Friday, December 17, 2010
Caricatura
Tenho tantos receios
Mas honestamente? Não importa
o quanto eu pense, o quanto eu tente entender.
Sempre voltarei na roleta russa
e, em um suspiro de medo
torcerei para ainda não ser minha vez
de dizer adeus.
Sou agora mistura de esperança,
dor, lembranças e despedidas.
Uma folha jogada ao vento,
deixando-se levar para qualquer lugar.
Eu não sei o meu lugar,
provavelmente nunca saberei,
mas quero alçar vôos mais longos.
Um dia ir à praia ao som de 'Vento no Litoral'
e de tarde descansar, como diz na melodia melancólica
que me diz muito em tão pouco.
Sou um tanto poeta, porém poeta pecador da arte de escrever.
Não acho inspiração quando não sinto, e hoje eu não sinto.
Mas choro como criança ao ouvir essa melodia,
não entendo se sou pedra maciça insensível,
ou se apenas poeta buscando sua nova poesia.
Ainda que me procure no espelho, sei meus sonhos,
conheço meus planos como a palma de minha mão.
Apenas não sou aquele garoto, o rei dos tolos com seu trono.
Todavia ainda penso, nostálgico, como seria, como haveria de ser
todo o meu passado com esse novo reflexo que sou.
Não mudaria uma vírgula sequer, um ponto de exclamação,
pois, ao contrário do que diz toda uma multidão, eu aprendi com meus erros,
mas sei que vou novamente cometê-los.
Não dá pra calcular, não é?
As vezes só o instinto age, é assim em uma alma qualquer.
A minha, a sua ou a de quem vier.
Somente sei que hoje sou um pouco mais vida, mas menos amor e esperança.
Um pouco mais festa, mas menos dança.
E com o mesmo olhar perdido, olhando o nada,
esperando que se transforme em algo útil.
Costumo ser, não sei bem o que, apenas ser.
Mas honestamente? Não importa
o quanto eu pense, o quanto eu tente entender.
Sempre voltarei na roleta russa
e, em um suspiro de medo
torcerei para ainda não ser minha vez
de dizer adeus.
Sou agora mistura de esperança,
dor, lembranças e despedidas.
Uma folha jogada ao vento,
deixando-se levar para qualquer lugar.
Eu não sei o meu lugar,
provavelmente nunca saberei,
mas quero alçar vôos mais longos.
Um dia ir à praia ao som de 'Vento no Litoral'
e de tarde descansar, como diz na melodia melancólica
que me diz muito em tão pouco.
Sou um tanto poeta, porém poeta pecador da arte de escrever.
Não acho inspiração quando não sinto, e hoje eu não sinto.
Mas choro como criança ao ouvir essa melodia,
não entendo se sou pedra maciça insensível,
ou se apenas poeta buscando sua nova poesia.
Ainda que me procure no espelho, sei meus sonhos,
conheço meus planos como a palma de minha mão.
Apenas não sou aquele garoto, o rei dos tolos com seu trono.
Todavia ainda penso, nostálgico, como seria, como haveria de ser
todo o meu passado com esse novo reflexo que sou.
Não mudaria uma vírgula sequer, um ponto de exclamação,
pois, ao contrário do que diz toda uma multidão, eu aprendi com meus erros,
mas sei que vou novamente cometê-los.
Não dá pra calcular, não é?
As vezes só o instinto age, é assim em uma alma qualquer.
A minha, a sua ou a de quem vier.
Somente sei que hoje sou um pouco mais vida, mas menos amor e esperança.
Um pouco mais festa, mas menos dança.
E com o mesmo olhar perdido, olhando o nada,
esperando que se transforme em algo útil.
Costumo ser, não sei bem o que, apenas ser.
Friday, December 10, 2010
Fechem as cortinas
Enfim existo e nessa afirmação me perco.
Coexisto em minha mente
ou do sentimento em meu peito?
Palavras sábias, poéticas em uma lingua
que não sei falar.
Mas pra que entender agora?
Quem precisa de uma explicação
quando nem mesmo o raciocínio vale a pena?
Sou apenas ator, com o papel principal
de um filme cujo herói não morre no final.
Estou apenas fazendo cena,
mas eu sou o vilão.
Será que vou errar minha fala
quando tiver de dizer um 'eu te amo'?
O vilão merece essa fala também, não é?
É essa epifania, é essa rotina
que faz fim do meu próprio ser.
Mas eu errei o roteiro,
não houve diretor que aprovasse meu teste.
Nem mesmo sei me interpretar,
como interpretaria outra pessoa?
Apenas sei que existo, coexisto
sou um cisto parecendo cisco.
Apenas mais uma alma
precisando de alívio.
Fim da cena.
Aplausos e rosas.
Coexisto em minha mente
ou do sentimento em meu peito?
Palavras sábias, poéticas em uma lingua
que não sei falar.
Mas pra que entender agora?
Quem precisa de uma explicação
quando nem mesmo o raciocínio vale a pena?
Sou apenas ator, com o papel principal
de um filme cujo herói não morre no final.
Estou apenas fazendo cena,
mas eu sou o vilão.
Será que vou errar minha fala
quando tiver de dizer um 'eu te amo'?
O vilão merece essa fala também, não é?
É essa epifania, é essa rotina
que faz fim do meu próprio ser.
Mas eu errei o roteiro,
não houve diretor que aprovasse meu teste.
Nem mesmo sei me interpretar,
como interpretaria outra pessoa?
Apenas sei que existo, coexisto
sou um cisto parecendo cisco.
Apenas mais uma alma
precisando de alívio.
Fim da cena.
Aplausos e rosas.
Sunday, December 05, 2010
Areia
Eu vi na lua o que eu não via em mim, vi as flores perfeitas de um jardim. O reluzente do mar em uma cama de marfim. E por um pequeno instante senti que iria voar, só precisava de um pequeno empurrão.
Eu procurei por alguém e não encontrei, eu procurei você, estava lá, no mesmo lugar, mas agora os sentimentos não continuavam sendo os que em verbos eu soube dizer antes. Agora todos eram confusos, e eu te deixei ir embora, sem ver meu rosto.
Eu, sempre eu, procurando nas dores de palavras um sentimento confortante, mas dentro de mim agora não sinto dor, não me sinto mal. Alma apenas quer sentir que está viva, estou vivendo como nunca fiz antes.
Mas ainda procuro a poesia perfeita, uma mistura de romantismo e agonia, de otimismo e pessimismo, o ápice que um poeta possa atingir, com rimas pobres, ricas e sem rimas, com romantismo, simbolismo, barroco. Quero apenas sentir que não sou só mais um que escreve para desabafar.
Eu, o poeta, o sonhador, o realista, o pessimista, o perfeccionista e o inseguro. Sou apenas um ser motivado pela poesia que me move, a minha vida. Acordo apenas pela intensa vontade de ser feliz. Um dia.
Sei, estou ficando dia a dia mais velho, mais cansado, estressado e chato. Cada vez menos poético e romântico, e cada vez mais o adulto realista, que não vê a vida como uma grande brincadeira, como criança, como cada dança que fiz enquanto andava sozinho em meu quarto. Cada música que cantei enquanto ninguém poderia me ver.
Também sei que esse adulto em mim ainda procura a felicidade, seja ela em uma roda com poucos amigos, seja ela em um par romântico na madrugada, ou num pedido de casamento com aquela que seria a mulher de meus sonhos. Sonhador peco em ser, mas desse fruto proibido eu quero continuar a querer. Meus sonhos me dão vida.
Poeta, escritor, sujo, ríspido e certo de que ainda sofrerá muito na vida. Eu sou.
Mas hoje a praia está tão linda ao escurecer o dia, não está?
Acho que irei entrar no mar...
E me libertar.
Eu procurei por alguém e não encontrei, eu procurei você, estava lá, no mesmo lugar, mas agora os sentimentos não continuavam sendo os que em verbos eu soube dizer antes. Agora todos eram confusos, e eu te deixei ir embora, sem ver meu rosto.
Eu, sempre eu, procurando nas dores de palavras um sentimento confortante, mas dentro de mim agora não sinto dor, não me sinto mal. Alma apenas quer sentir que está viva, estou vivendo como nunca fiz antes.
Mas ainda procuro a poesia perfeita, uma mistura de romantismo e agonia, de otimismo e pessimismo, o ápice que um poeta possa atingir, com rimas pobres, ricas e sem rimas, com romantismo, simbolismo, barroco. Quero apenas sentir que não sou só mais um que escreve para desabafar.
Eu, o poeta, o sonhador, o realista, o pessimista, o perfeccionista e o inseguro. Sou apenas um ser motivado pela poesia que me move, a minha vida. Acordo apenas pela intensa vontade de ser feliz. Um dia.
Sei, estou ficando dia a dia mais velho, mais cansado, estressado e chato. Cada vez menos poético e romântico, e cada vez mais o adulto realista, que não vê a vida como uma grande brincadeira, como criança, como cada dança que fiz enquanto andava sozinho em meu quarto. Cada música que cantei enquanto ninguém poderia me ver.
Também sei que esse adulto em mim ainda procura a felicidade, seja ela em uma roda com poucos amigos, seja ela em um par romântico na madrugada, ou num pedido de casamento com aquela que seria a mulher de meus sonhos. Sonhador peco em ser, mas desse fruto proibido eu quero continuar a querer. Meus sonhos me dão vida.
Poeta, escritor, sujo, ríspido e certo de que ainda sofrerá muito na vida. Eu sou.
Mas hoje a praia está tão linda ao escurecer o dia, não está?
Acho que irei entrar no mar...
E me libertar.
Wednesday, December 01, 2010
Minuto de Silêncio
Consigo dizer no sábio de meus lábios
que já não provam do afago de uma boca amiga.
Consigo neles dizer o que dentre minhas veias corre?
Não se trata só de sangue, quero me fazer de desentendido
e procurar, dentre hemácias e glóbulos, uma ideologia qualquer,
um sentimento qualquer. Quero chegar e dizer-lhe que te quero,
mas de seus lábios só saem palavras confusas
que me dizem o contrário ou não do que sente.
Você é um enigma pra mim, um quebra-cabeça de sete mil peças
que não se encaixam de forma alguma, você é aquela incógnita
em uma equação matemática que eu não consegui resolver...
Pois então finjo que não ligo, finjo que não quero,
mas dentro de mim não sei fingir, algo conseguiu tocar
o que eu costumava chamar de coração.
Talvez não seja, mas talvez seja. Não sei dizer...
Entretanto, meu lábio te desejou por um instante
naquele diálogo despretencioso, sem motivo, sem sentido.
Controlei esse meu desejo, não me vejo no direito
de roubar o seu livre arbítrio agora.
Somos apenas amigos de mãos dadas, apenas confessores
de nossos pecados cometidos.
Todavia minha mente permanece no instante
em que meus lábios quiseram dizer por mim.
que já não provam do afago de uma boca amiga.
Consigo neles dizer o que dentre minhas veias corre?
Não se trata só de sangue, quero me fazer de desentendido
e procurar, dentre hemácias e glóbulos, uma ideologia qualquer,
um sentimento qualquer. Quero chegar e dizer-lhe que te quero,
mas de seus lábios só saem palavras confusas
que me dizem o contrário ou não do que sente.
Você é um enigma pra mim, um quebra-cabeça de sete mil peças
que não se encaixam de forma alguma, você é aquela incógnita
em uma equação matemática que eu não consegui resolver...
Pois então finjo que não ligo, finjo que não quero,
mas dentro de mim não sei fingir, algo conseguiu tocar
o que eu costumava chamar de coração.
Talvez não seja, mas talvez seja. Não sei dizer...
Entretanto, meu lábio te desejou por um instante
naquele diálogo despretencioso, sem motivo, sem sentido.
Controlei esse meu desejo, não me vejo no direito
de roubar o seu livre arbítrio agora.
Somos apenas amigos de mãos dadas, apenas confessores
de nossos pecados cometidos.
Todavia minha mente permanece no instante
em que meus lábios quiseram dizer por mim.
Monday, November 15, 2010
Nobody's Home
Ela estava perdida em si própria,
procurava alguma saída, algum cobertor,
mas nada havia nesse asfalto.
Onde estava sua família?
Seus amigos, sua vida?
Não sei dizer...
Pois ela também não sabe,
ninguém sabe onde se perdeu
o pouco de dignidade que ela teve.
Mas ninguém está em casa agora, querida.
Você é uma estrela só em uma grande avenida.
Descabelada, desalmada, sem ilusão alguma.
Apenas caminha rumo ao seus sonhos,
mas qual é seu sonho afinal?
Não tem nada, nem mesmo uma blusa de frio,
um ombro amigo ou um cachorro de rua.
Você é o cachorro de rua,
implorando por comida nas cidades obscuras,
vendo todos a olharem com desprezo,
nem mesmo algum beijo de boa noite,
um abraço, um copo d'água.
Mal sabe você que seu destino está traçado,
sem perspectiva de um novo pecado,
não há pecados nesse seu mundo, garota.
Mas não há prazer nenhum em pecar,
então menina simplesmente não peca
na esperança infantil que surja algum perdão
algum dia, de algum Deus,
qualquer um que não fosse dos ateus.
Pois somente a fé lhe movimenta agora
e lhe faz querer acordar.
Mas não há ninguém em casa, querida.
Nem mesmo teu próprio Deus.
procurava alguma saída, algum cobertor,
mas nada havia nesse asfalto.
Onde estava sua família?
Seus amigos, sua vida?
Não sei dizer...
Pois ela também não sabe,
ninguém sabe onde se perdeu
o pouco de dignidade que ela teve.
Mas ninguém está em casa agora, querida.
Você é uma estrela só em uma grande avenida.
Descabelada, desalmada, sem ilusão alguma.
Apenas caminha rumo ao seus sonhos,
mas qual é seu sonho afinal?
Não tem nada, nem mesmo uma blusa de frio,
um ombro amigo ou um cachorro de rua.
Você é o cachorro de rua,
implorando por comida nas cidades obscuras,
vendo todos a olharem com desprezo,
nem mesmo algum beijo de boa noite,
um abraço, um copo d'água.
Mal sabe você que seu destino está traçado,
sem perspectiva de um novo pecado,
não há pecados nesse seu mundo, garota.
Mas não há prazer nenhum em pecar,
então menina simplesmente não peca
na esperança infantil que surja algum perdão
algum dia, de algum Deus,
qualquer um que não fosse dos ateus.
Pois somente a fé lhe movimenta agora
e lhe faz querer acordar.
Mas não há ninguém em casa, querida.
Nem mesmo teu próprio Deus.
She wants to go home, but nobody's home...
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Applesauceless Week
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