Das marés perdidas num sonho profundo
misturadas com granizo, que do mar
se faz ver e querer, junto
ao abismo de um verbo, amar.
Pois já viverdes de sonhos tanto.
Um pouco mais a ter-lhe a calma
de um corpo celeste, eres santo
de um demônio com fé e alma.
Te vejo um sábio ignorante.
Um poeta mais do que marcante
de indivualidade pessimista
Porém também penso ver-te trovejando
a esperança enrolando-se a um manto
cuja realidade nos avista.
Wednesday, May 26, 2010
Wednesday, May 19, 2010
rascunho.
Eu só escrevo sentimentos
jogados ao vento, ao relento.
Só escrevo melodias
das mais belas canções, harmonias
sem realidade, que me deixam sonhar.
Eu não escrevo sobre o real.
O que faz sentido, o que é...
sob alma, sob vida, morte e fé
em nenhum deus, mas esperança.
Já escrevi sobre alegria,
um sentimento maior que todos.
O amor, naquela ex harmonia
que eternamente em mim se guarda.
Já me arranquei a poesia.
Tentei ser o que não sou,
lutei contra o meu verdadeiro ser.
E agora, não sou mais nada.
Nada que sei dizer.
Eu só escrevo o desespero,
a agonia e todo aquele medo.
Só escrevo poesia
de um poeta mal feito.
jogados ao vento, ao relento.
Só escrevo melodias
das mais belas canções, harmonias
sem realidade, que me deixam sonhar.
Eu não escrevo sobre o real.
O que faz sentido, o que é...
sob alma, sob vida, morte e fé
em nenhum deus, mas esperança.
Já escrevi sobre alegria,
um sentimento maior que todos.
O amor, naquela ex harmonia
que eternamente em mim se guarda.
Já me arranquei a poesia.
Tentei ser o que não sou,
lutei contra o meu verdadeiro ser.
E agora, não sou mais nada.
Nada que sei dizer.
Eu só escrevo o desespero,
a agonia e todo aquele medo.
Só escrevo poesia
de um poeta mal feito.
Monday, May 17, 2010
desabafo simples, simples desabafo
é da confusão que se faz o real, o palpável...é da confusão que chego a um consenso de que não sei mais o que sou, não sei para onde vou e nem sei meus próprios sentimentos. Se é para fazer de mim um louco, que se faça de uma vez, numa bela noite eu veja um anjo ou luzes piscando em meus sonhos, que eu enlouqueça de vez, possa ver o mundo com os olhos de um louco que não quer mais nada da vida senão viver da própria loucura.
Se não me encontro em meus sonhos, em meus caminhos, se não choro mais ou digo e faço coisas sem sentido...não é porque não ligo, não é porque sou indeciso, mas de mim, das minhas certezas absolutas nada sobrou, eu quis sonhar, eu quis viver de um sonho e todo ele desmoronou-se na minha frente. Além da arte de decepcionar pessoas, da qual estou me tornando basicamente um Michelangelo ou um Leonardo da Vinci, na lógica de meus pensamentos sem lógica.
Não é romantismo, mas também não é realismo. Se trata da confusão de uma mente cansada de sempre voltar-se aos mesmos pensamentos tristes, mas que não tem um tijolo que seja para formar novos pilares e reconstruir tudo, pois a confusão que se fazia antes, do medo...ah medo, medo de perder tudo, medo de decepcionar todos, medo de ficar só. Todos eles concretizados em minha frente, absolutamente todos, pois para se sentir só não é necessária a falta de bons amigos, e sim a falta de um cobertor humano que esquente o meu ser, uma pessoa que dentre todas faça mais sentido que tudo, falta sim...ah falta, e além da mente...o coração também enlouqueceu. Como se já não bastasse todos os medos e as inseguranças, agora há também a ferida, que já não sangra mais, mas que se cutucada jorra sangue como uma veia cortada por um suicida qualquer. E o suicida sou eu.
E dentre toda essa confusão de corpo, mente e coração aqui estou...me servindo de meu próprio pilar, me apegando ao fútil e desnecessário, brigando contra tudo o que eu acreditava anteriormente. E novamente com medos, os meus medos...a minha insegurança. A falta de acreditar em mim mesmo.
Eu só quero não decepcionar mais ninguém.
Se não me encontro em meus sonhos, em meus caminhos, se não choro mais ou digo e faço coisas sem sentido...não é porque não ligo, não é porque sou indeciso, mas de mim, das minhas certezas absolutas nada sobrou, eu quis sonhar, eu quis viver de um sonho e todo ele desmoronou-se na minha frente. Além da arte de decepcionar pessoas, da qual estou me tornando basicamente um Michelangelo ou um Leonardo da Vinci, na lógica de meus pensamentos sem lógica.
Não é romantismo, mas também não é realismo. Se trata da confusão de uma mente cansada de sempre voltar-se aos mesmos pensamentos tristes, mas que não tem um tijolo que seja para formar novos pilares e reconstruir tudo, pois a confusão que se fazia antes, do medo...ah medo, medo de perder tudo, medo de decepcionar todos, medo de ficar só. Todos eles concretizados em minha frente, absolutamente todos, pois para se sentir só não é necessária a falta de bons amigos, e sim a falta de um cobertor humano que esquente o meu ser, uma pessoa que dentre todas faça mais sentido que tudo, falta sim...ah falta, e além da mente...o coração também enlouqueceu. Como se já não bastasse todos os medos e as inseguranças, agora há também a ferida, que já não sangra mais, mas que se cutucada jorra sangue como uma veia cortada por um suicida qualquer. E o suicida sou eu.
E dentre toda essa confusão de corpo, mente e coração aqui estou...me servindo de meu próprio pilar, me apegando ao fútil e desnecessário, brigando contra tudo o que eu acreditava anteriormente. E novamente com medos, os meus medos...a minha insegurança. A falta de acreditar em mim mesmo.
Eu só quero não decepcionar mais ninguém.
Friday, May 14, 2010
começo do fim, fim do começar.
Se tudo se foi,
tudo voltou a ser como era
não há porque grudar-se ao passado.
Voar para outros caminhos,
subir outras montanhas.
Vamos voltar para o começo?
e o que passou já foi
e o que foi já não é mais
respirar, inspirar...
continuar a andar.
E no caminho deveremos voltar,
o começo é sempre o final
e o fim nos mostra um novo começo.
O maduro se faz da decepção.
Vamos voltar ao começo?
o começo de um novo fim
e o final de um antigo caminho.
Um dia há de acertar
e talvez o caminho não tenha final,
ou talvez seja o fim de novos começos.
tudo voltou a ser como era
não há porque grudar-se ao passado.
Voar para outros caminhos,
subir outras montanhas.
Vamos voltar para o começo?
e o que passou já foi
e o que foi já não é mais
respirar, inspirar...
continuar a andar.
E no caminho deveremos voltar,
o começo é sempre o final
e o fim nos mostra um novo começo.
O maduro se faz da decepção.
Vamos voltar ao começo?
o começo de um novo fim
e o final de um antigo caminho.
Um dia há de acertar
e talvez o caminho não tenha final,
ou talvez seja o fim de novos começos.
Tuesday, May 11, 2010
a morte do poeta
Do poeta não se sabe onde tira-se inspiração
não olha a uma flor que seja, um sonho,
um rosto que veja com sentimento de paixão.
Somente vê a vida, apático, sem sentimento
mas com emoção ao mesmo tempo.
Precisa de algo? Não, nenhum amor, nenhuma flor
nenhuma ilusão, tua vida é como um porão
que precisa de uma limpeza, para que enfim
se veja o que de bonito há por dentro.
A mais pura reflexão, dos sentidos
mudança constante do que pensar
o ex poeta pensante, que insiste em lutar
para manter-se vivo e ter,
do sofrimento vivido, a sua inspiração.
Deste poeta que luta contra si
já não há mais vestígios de revolta,
nenhuma chance da reviravolta.
A morte do ex poeta melancólico
já é dada como certa, e nada
há de impedir a sua meta.
É tão simples o que se diz
do poeta cuja única meta
é ser, enfim, feliz.
não olha a uma flor que seja, um sonho,
um rosto que veja com sentimento de paixão.
Somente vê a vida, apático, sem sentimento
mas com emoção ao mesmo tempo.
Precisa de algo? Não, nenhum amor, nenhuma flor
nenhuma ilusão, tua vida é como um porão
que precisa de uma limpeza, para que enfim
se veja o que de bonito há por dentro.
A mais pura reflexão, dos sentidos
mudança constante do que pensar
o ex poeta pensante, que insiste em lutar
para manter-se vivo e ter,
do sofrimento vivido, a sua inspiração.
Deste poeta que luta contra si
já não há mais vestígios de revolta,
nenhuma chance da reviravolta.
A morte do ex poeta melancólico
já é dada como certa, e nada
há de impedir a sua meta.
É tão simples o que se diz
do poeta cuja única meta
é ser, enfim, feliz.
Saturday, May 08, 2010
Fera e o seu criador
A mente errada, a mente errando
coração ainda ferido,exalando ódio.
Sim, ódio do que antes fora amado.
Mas o que seria o ódio,
senão o amante do amor?
Jamais hei de perdoar, pois
qual flor de subito amor,
qual fera causadora da dor
há de perdoar o seu criador?
coração ainda ferido,exalando ódio.
Sim, ódio do que antes fora amado.
Mas o que seria o ódio,
senão o amante do amor?
Jamais hei de perdoar, pois
qual flor de subito amor,
qual fera causadora da dor
há de perdoar o seu criador?
Sunday, May 02, 2010
de mente contra mente.
Sim, novamente a mente de intensa metamorfose.
Muda, mudam-se, muda-se tudo e todos.
A luta intensa da mente contra si mesma,
a luta intensa do presente e passado
do 'seguir a vida' e do 'voltar ao começo'.
Tudo isso não passa de adereço
da cabeça confusa, cabeça embriagada
que, sem beber uma só gota, sofre consigo mesma
a trilha da mudança, e nessa andança
se perde no caminho, trava imensas batalhas
de dragões imaginários, demônios do passado
que sempre voltam a lhe assombrar.
Todavia a culpa é de si mesmo,já que
não sabe aonde andar, não sabe o que escolher,
mas não quer mais se submeter
à mesma escolha, os mesmos erros e acertos
que um dia, em sua escura e luminosa vida
se fizeram. Abriu-se a ferida, de dor e prazer,
de ódio e meu bem-querer,
mas é duro ter que escolher, e saber
que o porque de tantas coisas, foram futilidades.
Erros acertados e acertos errados
de uma redundancia sem limites,
de toda a experiência vivida nesse corpo e coração.
Mas, dessa mente confusa
só sobrou a poesia.
Muda, mudam-se, muda-se tudo e todos.
A luta intensa da mente contra si mesma,
a luta intensa do presente e passado
do 'seguir a vida' e do 'voltar ao começo'.
Tudo isso não passa de adereço
da cabeça confusa, cabeça embriagada
que, sem beber uma só gota, sofre consigo mesma
a trilha da mudança, e nessa andança
se perde no caminho, trava imensas batalhas
de dragões imaginários, demônios do passado
que sempre voltam a lhe assombrar.
Todavia a culpa é de si mesmo,já que
não sabe aonde andar, não sabe o que escolher,
mas não quer mais se submeter
à mesma escolha, os mesmos erros e acertos
que um dia, em sua escura e luminosa vida
se fizeram. Abriu-se a ferida, de dor e prazer,
de ódio e meu bem-querer,
mas é duro ter que escolher, e saber
que o porque de tantas coisas, foram futilidades.
Erros acertados e acertos errados
de uma redundancia sem limites,
de toda a experiência vivida nesse corpo e coração.
Mas, dessa mente confusa
só sobrou a poesia.
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