Sorria mais uma noite de louvor
À adoração de um medo incerto
À revelação de uma mente insana
Ao pecado de um mundo inteiro
Sorria maravilhas e vertigens e loucuras
E conheça a verdade de cada verdade
Mentiras sob vertentes escarlates ou neon
Cuspidas como vermes de um povo insano
Eles estão surdos e não querem mais ver
Não vêem que a mentira não convence
Matam, sofrem, dão graças ao quarto Deus
Eles estão mudos, não enxergam mais nada
Não respondem por seus atos, loucos
Morrerão a sofrer pela dor que não viram
Monday, August 30, 2010
Sunday, August 29, 2010
Prisão de rimas
Nasce, e como nasce...A vida, a alma.
Já que temos de esperar a morte
que podemos enfim, aproveitar
beber água da fonte, ser mais
mais do que apenas um.
Já que temos de morrer um dia
que possamos viver da alegria
que vivamos um dia de cada vez
e saber que é o nosso carpe diem.
Já que sofrer é mal inevitável
que não tenhamos medo de tentar
o ser humano em si já é errado
não vamos fazer de cada escolha
um novo pecado.
E que o amor possa nascer
já que um dia ele vai ter que morrer
Os finais para sempre não existem
mas fazemos o começo e não o fim
lutamos o máximo para a chama
que lá está (e lá está)
continuar...
E que o poeta não pare de escrever.
E que a garota não fique sem amar.
Que a rima não seja só uma prisão
a ter que se libertar.
Já que temos de esperar a morte
que podemos enfim, aproveitar
beber água da fonte, ser mais
mais do que apenas um.
Já que temos de morrer um dia
que possamos viver da alegria
que vivamos um dia de cada vez
e saber que é o nosso carpe diem.
Já que sofrer é mal inevitável
que não tenhamos medo de tentar
o ser humano em si já é errado
não vamos fazer de cada escolha
um novo pecado.
E que o amor possa nascer
já que um dia ele vai ter que morrer
Os finais para sempre não existem
mas fazemos o começo e não o fim
lutamos o máximo para a chama
que lá está (e lá está)
continuar...
E que o poeta não pare de escrever.
E que a garota não fique sem amar.
Que a rima não seja só uma prisão
a ter que se libertar.
Saturday, August 28, 2010
Anagrama da Morte
O medo é sinônimo do anagrama da morte
Teme a vida, o silencio, o pesadelo mudo
Sente na pele d’alma, da vida sente o corte
Mente a si mesmo, faz-se de poeta surdo
O medo teme a vida, depende do terror
Teme o sol, o frio, o vento, o medo seco
Não vem à vida a ver a vertigem do temor
O vento grita a vida, o medo teme seu eco
O pensamento do medo despe o sorrir
Suja, sua pele encara sentido para mentir
Não diz temer a morte ou a própria vida
Não teme a morte, não, odeia o sentir
Fica a tocar ser medo, nunca a partir
Anagrama da morte, tormenta, partida
Teme a vida, o silencio, o pesadelo mudo
Sente na pele d’alma, da vida sente o corte
Mente a si mesmo, faz-se de poeta surdo
O medo teme a vida, depende do terror
Teme o sol, o frio, o vento, o medo seco
Não vem à vida a ver a vertigem do temor
O vento grita a vida, o medo teme seu eco
O pensamento do medo despe o sorrir
Suja, sua pele encara sentido para mentir
Não diz temer a morte ou a própria vida
Não teme a morte, não, odeia o sentir
Fica a tocar ser medo, nunca a partir
Anagrama da morte, tormenta, partida
Friday, August 27, 2010
Banho de chuva
Chove, lave a alma do cansaço habitual
molhe o rosto de grande desespero
renove os sonhos, o saber.
Hasteie enfim a bandeira da vitória.
Se a vida fosse doce, não existiria o sal.
E essa frase não é original.
Apenas retrato do que se faz querer
e acreditar no raio final da glória.
Lavam as mãos sujas de terra, sujas de mal,
brincam como crianças dentre a água.
Querem apenas de dias como esse viver
e das lembranças boas que restam na memória.
molhe o rosto de grande desespero
renove os sonhos, o saber.
Hasteie enfim a bandeira da vitória.
Se a vida fosse doce, não existiria o sal.
E essa frase não é original.
Apenas retrato do que se faz querer
e acreditar no raio final da glória.
Lavam as mãos sujas de terra, sujas de mal,
brincam como crianças dentre a água.
Querem apenas de dias como esse viver
e das lembranças boas que restam na memória.
Thursday, August 26, 2010
A Praia
Veio com o sol molhar
O farol como um olhar
O rouxinol a cantar
Mais uma lua
Veio andando devagar
Cantando como canta o mar
Vagando no estrelar
De um desejo
E o sol gritou seu olhar
Venha, comigo realizar
Nosso sonho, a verdade
Libertar
E te amar.
"Para D.V.M."
O farol como um olhar
O rouxinol a cantar
Mais uma lua
Veio andando devagar
Cantando como canta o mar
Vagando no estrelar
De um desejo
E o sol gritou seu olhar
Venha, comigo realizar
Nosso sonho, a verdade
Libertar
E te amar.
"Para D.V.M."
Monday, August 23, 2010
Messias
Cruzes formam o desenho pálido do desejo rispido
de ter quem longiquamente está, e vai, e já
não se sabe, não se soube bem ao certo o que dizer.
Eles só querem se entreter. Em ruas vazias.
São as feras da noite.
Caminhadas já não mostram o que deviam mostrar
apenas cansam, esgotam, absorvem a energia
do ser extasiado cheio de sonhos e morte.
Vida e sorte.
Secretamente derramado nas páginas de um livro.
Essas páginas, desse livro!
E a alma apenas caminha, cansada.
Esperando a salvação tão prometida.
de ter quem longiquamente está, e vai, e já
não se sabe, não se soube bem ao certo o que dizer.
Eles só querem se entreter. Em ruas vazias.
São as feras da noite.
Caminhadas já não mostram o que deviam mostrar
apenas cansam, esgotam, absorvem a energia
do ser extasiado cheio de sonhos e morte.
Vida e sorte.
Secretamente derramado nas páginas de um livro.
Essas páginas, desse livro!
E a alma apenas caminha, cansada.
Esperando a salvação tão prometida.
Sunday, August 22, 2010
Mentiras
Quem disse que podemos viver para sempre
Quando pudermos voar sobre nosso tempo
Falar a verdade sem sentir a dor do momento
Quem disse que deixaríamos de ser cruéis
Quem diz a verdade não sabe esconder o som
O cheiro, o gosto, da lágrima que cai da dor alheia
Quem diz que não podemos apenas vender
A alegria triste de quem não sabe mais esquecer
Quem diz uma nota de verdade em pobres ouvidos
Toca uma nota de angústia, de saudade, de maldade
Faz a tempestade chegar nesses pobres olhos
Quem disse que poderíamos viver para sempre
Sem nunca mais sentir a dor do tempo, da verdade
Que mora em cada um de nós, ávida por matar
Quando pudermos voar sobre nosso tempo
Falar a verdade sem sentir a dor do momento
Quem disse que deixaríamos de ser cruéis
Quem diz a verdade não sabe esconder o som
O cheiro, o gosto, da lágrima que cai da dor alheia
Quem diz que não podemos apenas vender
A alegria triste de quem não sabe mais esquecer
Quem diz uma nota de verdade em pobres ouvidos
Toca uma nota de angústia, de saudade, de maldade
Faz a tempestade chegar nesses pobres olhos
Quem disse que poderíamos viver para sempre
Sem nunca mais sentir a dor do tempo, da verdade
Que mora em cada um de nós, ávida por matar
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Applesauceless Week
Lately the nights have an added sparkle, like you could, with your smile, just brighten a whole townhouse. Clean energy for everyone around ...
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Bom, como eu não sou uma especialista, é claro que vão ter algumas falhas no post, mas o que vale é a intenção \o/ 1º Se você resolve pintar...
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Atos Escrevo Porque não sei cantar Porque não sei dançar Porque não sei sorrir Porque só sei sentir Sinto Porque não sei fingir Porque não s...
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*O* wwoooon! segunda eu conheçi o amigu do cris. ou melhor o outro autor do blog que até agora eu não sei escrever o nome :D skspoakspokas...