Sunday, August 29, 2010

Prisão de rimas

Nasce, e como nasce...A vida, a alma.
Já que temos de esperar a morte
que podemos enfim, aproveitar
beber água da fonte, ser mais
mais do que apenas um.

Já que temos de morrer um dia
que possamos viver da alegria
que vivamos um dia de  cada vez
e saber que é o nosso carpe diem.

Já que sofrer é mal inevitável
que não tenhamos medo de tentar
o ser humano em si já é errado
não vamos fazer de cada escolha
um novo pecado.

E que o amor possa nascer
já que um dia ele vai ter que morrer
Os finais para sempre não existem
mas fazemos o começo e não o fim
lutamos o máximo para a chama
que lá está (e lá está)
continuar...

E que o poeta não pare de escrever.
E que a garota não fique sem amar.
Que a rima não seja só uma prisão
a ter que se libertar.

1 comment:

Gabriela Fiorentin said...

Muito bonito, você escreve muito bem. Gostaria que desse uma passada no meu blog: pequenacravoecanela.blogspot.com
obrigada.

Applesauceless Week

Lately the nights have an added sparkle, like you could, with your smile, just brighten a whole townhouse. Clean energy for everyone around ...