Saturday, November 14, 2009

Você

E então é dado o diagnóstico e concluída a preferência. Você não sabe onde está, mas tem consigo sua própria opinião; o que a filosofia tentaria mudar, leva todo o apoio do seu coração.
As pessoas ao redor estão falando de maneira errônea, cada um com o grau de dificuldade de seu dialeto e, em meio a tantos idiomas, o silêncio rumina em som um poema concreto.
Toda escuridão envolve uma luz
Cada luz remete ao meu pensar
Traçar o caminho que a ti mesmo conduz
Comemorar na ilusão a capacidade de amar

Como tudo, o nada é unânime. É na humildade daquele que tem piedade, onde começa o espelhar. Está lá o seu inimigo. Na sala vazia. Está lá você. Mas aquele você não é um simples pronome; aquele você é VOCÊ, o seu próprio dragão que cospe fogo, sua própria prancha que encaminha o pirata condenado ao saciar dos tubarões. Você é o engano de sua própria convicção.
Esse é você, porém também seu inimigo. Duas pessoas, dois gêneros literários de épocas diferentes, que são envoltos por uma só pele. Sua carne é podre, fétida e insalubre.
Esse é seu inimigo, porém também você. Ele se faz defensor de seu próprio predador. Presa fria, carne humana.
De qualquer forma, caça e caçador continuam sempre juntos. Ora perseguindo um ao outro, ora caminhando lado a lado - assim, construindo uma só criatura; tal denominada Ser Humano.

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